terça-feira, 24 de maio de 2016

DIABETES
Hoje, no Brasil, há mais de 13 milhões de pessoas vivendo com diabetes, o que representa 6,9% da população. E esse número está crescendo. Em alguns casos, o diagnóstico demora, favorecendo o aparecimento de complicações. Pode ser que você ou alguém próximo tenha diabetes. Saiba mais e aprenda a conviver bem com a doença, transformando-a em mais um motivo para cuidar da saúde.

CONCEITO
Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz.
A insulina é um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose, que obtemos por meio dos alimentos, como fonte de energia.Quando a pessoa tem diabetes, no entanto, o organismo não fabrica ou não consegue utilizar insulina e assim a glicose não é absorvida adequadamente. O nível de glicose no sangue fica alto - a famosa hiperglicemia. Se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.

MECANISMO E CLASSIFICAÇÃO
Diabetes mellitus tipo I: ocorre mais em crianças e adolescentes, sendo de natureza auto-imune ou idiopática. Isso significa que as células de defesa reconhecem as células beta pancreáticas, que produzem insulina, como agente estranho e as destroem.
Diabetes mellitus tipo II: muito comum em obesos ou pessoas com sobrepeso, seu desenvolvimento é influenciado por fatores genéticos e ambientais. A insulina produzida pelas células beta pancreáticas não consegue agir nos tecidos para promover a captação da glicose presente no sangue, ou então, as células beta não produzem a insulina adequadamente.
Diabetes gestacional: Durante a gravidez, para permitir o desenvolvimento do bebê, a mulher passa por mudanças em seu equilíbrio hormonal. A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. O pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro. Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas desenvolvem um quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue. Quando o bebê é exposto a grandes quantidades de glicose ainda no ambiente intrauterino, há maior risco de crescimento excessivo (macrossomia fetal) e, consequentemente, partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até de obesidade e diabetes na vida adulta.

SINAIS E SINTOMAS


DIAGNÓSTICO
Após a suspeita de Diabetes o médico irá solicitar exames para comprovar o diagnóstico. O exame feito é a avaliação da glicose plasmática e a partir dele é possível definir se o paciente está com glicemia normal (100mg/dL), se já existe uma tolerância diminuída à glicose ou se há realmente Diabetes.
Outro exame disponível para confirmação é a Hemoglobina Glicada que avalia a glicemia do paciente de uma maneira mais ampla, já que mostra alterações ocorridas em até 2 meses.

COMPLICAÇÕES
·      Hipoglicemia – É a queda dos valores de glicose no paciente. Apresenta sintomas como tremor e palpitação até confusão mental e coma. Deve ser tratado rapidamente e em casos onde o paciente permanece acordado é possível ofertar alimento ou suco e água com açúcar a fim de reverter o quadro.
·        Apresenta sintomas como cansaço, hálito cetônico, prostração e diminuição do nível de consciência. É fundamental hidratar o paciente nesses casos.
·         Complicações crônicas – Problemas em pequenos vasos e nervos que pode levar a problemas visuais e feridas com dificuldade em cicatrização.

PRINCIPAIS TIPOS DE TRATAMENTO
Existem remédios que atuam no tratamento da Diabetes. Eles vão desde remédios orais até o uso de insulina, no entanto, é fundamental a mudança de hábitos na vida do paciente e o acompanhamento por uma equipe de saúde.

PREVENÇÃO





Leitura complementar
http://www.diabetes.org.br/para-o-publico/


Nenhum comentário:

Postar um comentário