terça-feira, 26 de abril de 2016

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ENXAQUECA?

É um tipo peculiar de dor de cabeça, sendo uma dor geralmente latejante, lateralizada, de forte intensidade, duração de 48-72h se não medicada e associada a náuseas, sensibilidade à luz, ruídos, cheiros fortes, e piora com a atividade física.  Além disso, podem surgir alterações visuais ou outras alterações neurológicas passageiras antes do início da dor. É uma condição muito comum na população, principalmente nas mulheres, sendo as alterações hormonais durante o período fértil uma explicação para esta predominância no sexo feminino. Há uma forte correlação com a genética, sendo o indivíduo predisposto geneticamente mais sensível a fatores ambientais que levam a uma crise. Dentre esses fatores, os principais são estresse, distúrbio do sono, oscilação hormonal, alimentos como cafeína e chocolate, consumo de álcool e tabaco e ansiedade. É importante o paciente conhecer sua predisposição e qual estímulo deve evitar.Para o diagnóstico preciso é fundamental a manifestação crônica e recorrente, sem nenhuma evidência de outra doença que possa explicar os sintomas. Não precisa ter todos os critérios acima, mas uma boa parte deles deve estar presente. A enxaqueca é uma disfunção da função do cérebro e de seus vasos, não é uma alteração estrutural fixa, dessa forma, os exames de imagem, como Tomografia, são geralmente normais.  O diagnóstico é feito pela história clínica e o exame físico e neurológico. Não existe cura, mas é possível um controle dos sintomas.  Muita gente menospreza o diagnóstico e seu impacto na saúde de uma pessoa, porém a enxaqueca pode ser incapacitante, atrapalhando diretamente o desempenho escolar, profissional e social das pessoas. Por isso a meta é sempre reduzir a intensidade e a frequência da dor de modo à restabelecer ao máximo a qualidade de vida. Sempre o paciente necessitará de acompanhamento, atenção aos hábitos de vida e terá fases melhores e piores com relação às dores de cabeça. Fique atento!!!!



quinta-feira, 21 de abril de 2016

A LACliM  tem uma pergunta especial para todas as mulheres: você conhece o seu corpo?      
Caso a resposta for não, fique atento as nossas orientações. O câncer de mama tem como principal dado clínico a presença de NODULAÇÃO PALPÁVEL na mama, sendo mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma. No entanto, nem todo nódulo encontrado na mama é sinônimo de câncer, sendo que aproximadamente 80% dos nódulos mamários são benignos. Diante disso, é de extrema importância a mulher conhecer o aspecto morfológico normal da sua mama. 
O que se deve procurar no autoexame da mama?
• Caroços (nódulos).
• Abaulamentos ou retrações da pele e do complexo aréolo-mamilar (bico do seio).
• Secreções mamilares existentes.

Orientações
• O autoexame permite perceber alterações nas mamas. Frente a qualquer sinal de alarme, procure um mastologista (médico especialista em mamas).
• O autoexame deve ser realizado uma vez a cada mês, na semana seguinte ao término da menstruação. As mulheres que não menstruam devem determinar um dia específico para repetir o autoexame todo o mês.
• O autoexame não é um método diagnóstico e não substitui a visita ao mastologista. A mamografia é o único método de detecção precoce. Portanto peça sempre orientações a um médico especialista.

Importante:
• O autoexame das mamas não substitui a consulta de rotina que deve ser feita ao mastologista.




terça-feira, 12 de abril de 2016

PINTA OU MELANOMA?

Esta é uma dúvida muito comum no nosso cotidiano e muitas vezes nos preocupamos com uma pinta que não tem um potencial de malignidade elevado. Lembramos que se você estiver com esta duvida o melhor profissional a ser consultado é um dermatologista, mas com este post queremos apenas dar algumas dicas sobre quando realmente devemos nos preocupar!
Normalmente são chamadas de pintas as lesões denominadas pelos dermatologistas de nervos melanocíticos. Geralmente começam a aparecer na infância, tendem a aumentar em número até a meia idade, quando podem diminuir. Preferencialmente são lesões planas, de única coloração e simétricas. Alguns ainda podem apresentar pelos. Predisposição genética e exposição ao sol são os fatores que fazem com que algumas pessoas tenham mais pintas do que outras
Mas o que devo olhar para saber se é potencialmente maligna?
Ø  Segue a regrinha: ABCDE! Veja no quadrinho abaixo!!


Mas quando devo me preocupar?
Ø  Se você tiver uma pinta que mudou de cor, textura, tornou-se com borda irregular e aumentou de tamanho;
Ø  Uma pintade aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;
Ø  Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

Novidade!!!
Já imaginou se você pudesse detectar o risco de câncer através de uma selfie? Por mais estranho que pareça, a alta tecnologia de um aplicativo de celular já permite essa facilidade.
O Skin Vision avalia o grau de risco de câncer ou melanoma nas pintas e sardas da pessoa através de fotos tiradas do smartphone. Ele fornece uma escala de risco, medida entre baixo, médio e alto, determinando então um potencial anormal de crescimento da pigmentação das pintas.
O aplicativo está disponível para os usuários com sistema operacional Android e iOS. Se tiver interesse faça o teste!!

 

segunda-feira, 4 de abril de 2016

GASTRITE

Em várias rodas de conversa, muitas pessoas reclamam de gastrite ou mesmo outros desconfortos gástricos e/ou abdominais como se fossem quadros patológicos iguais. Muitas vezes confundida como uma azia simples, a gastrite é uma doença que vem aumentando sua presença na população brasileira ao longo do tempo.Mas, eaí, o que é gastrite e como podemos evitá-la ou controlá-la?
A gastrite é uma inflamação (irritação e inchaço)do revestimento do estômago. Ela pode durar pouco tempo, na chamada gastrite aguda, ou pode durar de meses a anos (gastrite crônica). 
Existem muitas causas para a gastrite e as mais comuns são:
  Álcool;
Infecção no estômago pela bactéria Helicobacterpylori(causa mais comum);
Medicamentos como aspirina e outras drogas anti-inflamatórias (AINEs) não esteroidais, como dipirona, diclofenaco, ibuprofeno, dentre outros;
Fumo;
Idade: quanto mais velha a pessoa for, mais chances ela tem de desenvolver gastrite, pois, o revestimento do estômago tende a ficar mais flácido com o decorrer dos anos. Além disso, adultos mais velhos também têm mais chances de serem infectados por bactérias e vírus ou de desenvolver doenças autoimunes que causam danos à parede estomacal;
Estresse.
          As causas menos comuns são:
   Distúrbios autoimunes (tais como anemia perniciosa);
  Refluxo da bile no estômago;
   Ingestão de substâncias corrosivas (como venenos) ou que causam queimaduras;
  Produção excessiva de ácido gástrico;
  Infecção viral, principalmente em pessoas com sistema imunológico fraco, como em    portadores do HIV/AIDS.
Muitas vezes a gastrite apresenta-se com poucos sintomas que são ignorados pelos doentes.Mas quando presentes, os mais comuns são:

Sensação de indigestão,
Queimação,
Azia,
Náuseas e/ou vômitos
Dores abdominais.
Em casos mais graves, podem ocorrer sangramentos que poderão causar vômitos com sangue ou mesmo fezes escuras.


Na presença desses desconfortos, procure o médico para um diagnóstico correto a partir de uma boa consulta e exames específicos. O tratamento é baseado na resolução da causa que esta propiciando o desenvolvimento da gastrite.No caso na Helicobacterpylori, utiliza-se antibióticos juntamente com antiácidos.Em outras situações, usa-se apenas medicamentos que diminuem a produção da acidez estomacal, como o omeprazol. Sendo que, em todos os casos, recomenda-se evitar situações de estresse e o uso de agentes irritantes por longos períodos, tais como aspirinas, drogas anti-inflamatórias e consumo excessivo de bebidas alcoólicas.Um bom controle da gastrite é possível a partir da adesão ao tratamento e as orientações quanto a uma boa alimentação e fatores de risco.